As razões que moveram este ser indigno que sou a apresentar ao público o seguinte discurso são:
Primeiro: para atender aos desejos e satisfazer as piedosas solicitações de diversas almas preciosas, que há tempo anseiam que as coisas impressas neste livro sejam impressas em seus corações pela mão do Espírito Santo.
Segundo: para benefício de muitos, e que o meu fraco serviço seja aceito pelos santos, e de que o seu “amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9-11); que aprovem as coisas excelentes; que sejam sinceros e inculpáveis até o dia de Cristo, cheios de frutos da justiça, os quais são obtidos por meio de Cristo, para o louvor e a glória de Deus.
Terceiro: para servir de utilidade para os santos em todas as ocasiões, mas principalmente em tempos de mudança... Ah, cristãos, o Senhor está sacudindo céus e terra! Ele está maculando o orgulho de toda glória.
Quarto: muitos cristãos vivem entre temores e esperanças, e como que ficam pendurados entre o céu e o inferno... parecem um navio no meio de uma tormenta, arremessado para lá e para cá. Assim, espero que as almas fracas sejam fortalecidas, que as almas instáveis se firmem, que as almas desconsoladas sejam confortadas.
Quinto: publico o discurso que se segue lembrado de que a minha vida é apenas um vapor evanescente (Tg 4.14) e de que o tempo da minha peregrinação neste mundo será curto (Sl 39.12).
Sexto: para testificar meu cordial e sincero amor e afeto por todos aqueles que, verdadeiramente, amam Cristo, e para fazê-los saber que todos eles, embora sob diferentes formas, são preciosos aos meus olhos, e que são muito chegados e caros ao meu coração.
Sétimo e último: para proteger e fortalecer as almas dos cristãos sérios e reais contra noções doentias, especulações levianas, revelações imaginárias e fantasias entusiásticas, pelas quais muitos são lamentavelmente iludidos e enganados, e por pouco não digo, para sua ruína eterna!
E agora, que a graça de Deus encha os seus corações e as suas almas de todos os frutos da justiça e da santidade, para que vocês alcancem a plena certeza da sua eterna felicidade e bem-aventurança, sendo este o sincero, caloroso e constante desejo daquele que é o servo da alma de cada um de vocês.
Thomas Brooks (1608 - 1680)
Much of what is known about Thomas Brooks has been ascertained from his writings. Born, likely to well-to-do parents, in 1608, Brooks entered Emmanuel College, Cambridge in 1625, where he was preceded by such men as Thomas Hooker, John Cotton, and Thomas Shepard. He was licensed as a preacher of the Gospel by 1640. Before that date, he appears to have spent a number of years at sea, probably as a chaplain with the fleet.After the conclusion of the First English Civil War, Thomas Brooks became minister at Thomas Apostle's, London, and was sufficiently renowned to be chosen as preacher before the House of Commons on December 26, 1648. His sermon was afterwards published under the title, 'God's Delight in the Progress of the Upright', the text being Psalm 44:18: 'Our heart is not turned back, neither have our steps declined from Thy way'. Three or four years afterwards, he transferred to St. Margaret's, Fish-street Hill, London. In 1662, he fell victim to the notorious Act of Uniformity, but he appears to have remained in his parish and to have preached as opportunity arose. Treatises continued to flow from his pen.[3]
Thomas Brooks was a nonconformist preacher. Born into a Puritan family, he was sent to Emmanuel College, Cambridge. He soon became an advocate of the Congregational way and served as a chaplain in the Civil War. In 1648 he accepted the rectory of St. Margaret's, New Fish Street, London, but only after making his Congregational principles clear to the vestry.
On several occasions he preached before Parliament. He was ejected in 1660 and remained in London as a Nonconformist preacher. Government spies reported that he preached at Tower Wharf and in Moorfields. During the Great Plague and Great Fire he worked in London, and in 1672 was granted a license to preach in Lime Street. He wrote over a dozen books, most of which are devotional in character. He was buried in Bunhill Fields.
... Show more